4 apps polêmicos que nunca existiram de verdade

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02/05/2019 às 09:25 | Atualizado há 5 anos
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As lojas de aplicativos da Google e da Apple não são livres de aplicativos polêmicos. Um exemplo claro é o Tinder, que, embora aceito e utilizado pelo público jovem, causa algum espanto nas gerações mais antigas e conservadoras. Até mesmo aplicativos úteis não são livres de polêmicas, é o caso do Uber que chegou no Brasil em 2014 e foi considerado um dos melhores apps pela Google no mesmo ano. Ainda assim, o popular aplicativo é alvo constante de críticas de taxistas, usuários e seus próprios motoristas.

Mas, as polêmicas envolvendo estes serviços não se compara aos aplicativos fictícios que foram anunciados na web e, felizmente, nunca foram lançados. Para se ter uma ideia, estes apps prometiam aos usuários a marcação de brigas reais através de meios virtuais ou a avaliação da performance sexual de mulheres e até mesmo o serviço de coleta do “número dois” dos seus amigos de quatro patas.

A naturalidade na qual estes recursos são oferecidos nos leva a refletir sobre como serão os aplicativos em um futuro não muito distante. A verdade é que, com apps deste tipo, nem nos importamos quando nossos serviços preferidos não contam com um aplicativo. É o caso do Playbonds, que, embora não tenha versões disponíveis na Play Store nem na Apple Store, funciona no ambiente mobile. Aliás, se quiser, você pode jogar o PlayBonds grátis pelo computador, tablet ou smartphone, já que o site é construído de tal forma que o conteúdo se adapta à tela do dispositivo utilizado para acessar o mesmo.

Vamos ver, então, uma lista de aplicativos e serviços polêmicos que não foram lançados.

1. Peeble: Yelp for Humans

Quem já viu a popular série “Black Mirror” na Netflix viu, na terceira temporada, o episódio “Nosedive”. A história de Charlie Brooker mostra um mundo onde as ações de cada pessoa são avaliadas e os usuários tem uma nota final que vai de 0 a 5. Peeble: Yelp for Humans prometia fazer exatamente isso, criado pela Julia Codray, o desenvolvimento havia sido rápido, sendo que apenas 90 dias teriam sido necessários para colocar o app em circulação.

Mas tudo não passava de uma pegadinha, com a conta do aplicativo no Twitter sendo criada no dia 1º de abril, o Dia da Mentira, ficou fácil para as pessoas notarem o tom de brincadeira dos desenvolvedores.

2. Tubby

O aplicativo foi lançado para criticar a maneira como outro app real, o “Lulu”, transformava o homem em um objeto. O aplicativo fictício permitiria que homens avaliassem a performance sexual de uma mulher, e embora isto pareça um absurdo, o “Lulu” tinha uma função muito similar. O app permitia que as mulheres avaliassem o humor, aparência e o primeiro beijo de um homem, e elas ainda usavam hashtags para avaliar “outros aspectos” masculinos.

Tubby, como outros aplicativos nesta lista, nunca foi realmente lançado e o Lulu notou o absurdo e removeu a função de avaliação do seu app.

3. Pooper

Já pensou como a vida seria mais fácil se, ao invés de você mesmo realizar a limpeza do cocô do seu cachorro, fosse possível simplesmente contratar alguém para isso? Bom, talvez você nunca pensou nisso, mas alguém certamente teve esta ideia e, pensando no lucro, até criou um aplicativo no melhor estilo “Uber para limpeza de cocô”. Ou seja, usuários se inscreveriam para trabalhar fazendo a limpeza das ruas enquanto outros pagariam pelo serviço quando precisassem do mesmo. Embora irônico, a naturalidade na qual o serviço foi anunciado e recebido pelo público chega a assustar.

4. Rumblr

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Este suposto app é conhecido por incentivar a violência. A ideia é permitir que usuários encontrassem pessoas nas suas redondezas que estivessem dispostas a lutar, tudo com um sistema de “arrastar” similar ao do Tinder. Quando ambos dessem um “swipe para a direita” seria um “match” e uma luta poderia ser marcada.

Parece (e de fato é) loucura. No entanto, nota-se que o ato de marcar brigas online é praticado no Brasil por torcidas organizadas através das redes sociais.

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Fundador e editor chefe da Tekimobile Midia. Além de empreender, trabalhou 20 anos com eletrônica e telecom até que decidiu se dedicar 100% na produção de conteúdo.
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