Vivo: receita de banda larga supera de voz; mas receita geral cai 55%

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24/07/2019 às 12:58 | Atualizado há 5 anos
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A maior operadora do Brasil, a Vivo, registrou pela primeira vez uma receita de banda larga superior aos serviços de voz. Por outro lado, a empresa registrou uma queda de 55% nos lucros gerais, em comparação com o segundo trimestre de 2018.

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A Vivo registrou lucro líquido de R$1,42 bilhão no trimestre, queda de 55% na base anual e acima do consenso de R$1,40 bilhão. Excluindo a adoção da norma contábil IFRS 16, o lucro líquido atingiu R$1,48 bilhão, tombo de 53%. A receita operacional cresceu 0,4%, para R$10,87 bilhões, levemente abaixo do consenso de R$11 bilhões. No segundo trimestre, a receita com banda larga atingiu R$1,39 bilhão, alta de 12,3% na base anual, enquanto a receita no serviço de voz caiu 16,9%, para R$1,37 bilhão.

O EBITDA, uma medida de lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização, foi de R$4,265 bilhões, queda de 18% na base anual, porém acima do consenso TC, de R$4,19 bilhões. Em teleconferência com jornalistas, o presidente executivo da Vivo, Christian Gebara, disse que o resultado inédito da unidade de banda larga deve levar a maiores investimentos nessa área, em detrimento do segmento voz, cada vez “menos demandado”. Ele também disse que a companhia, controlada pela espanhola Telefónica, espera participar de todos os leilões de espectro programados para 2020, incluindo os de frequências destinadas ao 5G.

O papel PN da Viva recuava 0,50% a R$53,23 na abertura do mercado nesta quarta-feira. A dinâmica mais favorável do segmento de telefonia móvel e a capacidade da Vivo de crescer mais rapidamente em fibra têm ajudado a ação a subir 22% no ano, o segundo melhor desempenho entre as operadoras brasileiras no período, só abaixo da Oi PN. No preço atual, a Vivo negocia a 5,8 vezes EV/EBITDA, múltiplo que mede o valor de uma empresa em relação à geração de lucro operacional, um prêmio perto de 20% na comparação com a TIM Brasil.

Via TCNews

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Fundador e editor chefe da Tekimobile Midia. Além de empreender, trabalhou 20 anos com eletrônica e telecom até que decidiu se dedicar 100% na produção de conteúdo.
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