Motorola diz: Não teremos smartphones mais fracos no Brasil!

A Lenovo Motorola afirmou que não planeja trazer um Moto Z mais fraco e capado para o Brasil. Somente os EUA terão uma versão mais poderosa de 2,2 GHz
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21/06/2016 às 13:54 | Atualizado há 5 anos
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Depois da onda de smartphones capados no Brasil, prática feita pela LG com o LG G5 SE, ou a venda de intermediário com preço de top de linha, como fez a Sony com o Xperia X, rumores apontaram que a Lenovo/Motorola traria um Moto Z com processador capado para o Brasil. Bem, a Motorola desmentiu isso, quer dizer, mais ou menos. Entenda o caso abaixo.

Há duas semanas atrás, a Lenovo anunciou oficialmente os novos Moto Z e Moto Z Force. No mesmo dia uma página deles já estava no site brasileiro da empresa. Então é certo o lançamento deles no Brasil. Porém, na semana passada surgiu um rumor que a empresa lançaria uma versão capada do processador Snapdragon 820 para mercados emergentes, como no Brasil. Mas hoje, a Lenovo confirmou com o tecmundo que isso não irá acontecer, quer dizer, irá mas não irá. Como assim?

A existência de um Moto Z com clock superior quando comparado a outras partes do mundo se resume a um único país: Estados Unidos.

Moto Z mais poderoso somente nos EUA, diz Motorola

O fato é que a Lenovo irá realmente lançar um smartphone mais poderoso, porém apenas no EUA. Por lá, a operadora Verizon – com a qual a fabricante tem parceria para distribuir o smartphone – impões alguns limites de rede e desempenho que precisam ser respeitados para que o aparelho possa ser comercializado.

Atender a exigência da operadora é o motivo que levou a Lenovo/Motorola a entregar um modelo com clock superior do Moto Z nos EUA, que terá um clock de 2,2 GHz. A decisão passa longe da estratégia de desfavorecer determinado mercado, no caso o Brasil. Tirando os EUA, o resto do mundo provavelmente terá o mesmo processador com clock de 1,8 GHz.

Aproveitando a entrevista, Renato Arradi aproveitou para alfinetar a concorrência: “Queremos se afastar da uma possível associação com a prática de outras fabricantes de trazer aparelhos “mais fracos” por aqui”. Tome LG.

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Fundador e editor chefe da Tekimobile Midia. Além de empreender, trabalhou 20 anos com eletrônica e telecom até que decidiu se dedicar 100% na produção de conteúdo.
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