Comprar em sites chineses ficará mais barato e rápido

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01/10/2013 às 17:13 | Atualizado há 10 anos
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Geek que é geek já é experiente em comprar bugigangas na China. Sites como o DealXtreme fazem a festa de todos nós nessa hora. Mas como nem tudo é perfeito, nem todos tem paciência de esperar 30, 60 ou 90 dias para receber um simples gadget. Mas parece que China e Brasil querem melhorar essa situação e melhorar o tempo de entrega e ainda de quebra o preço.

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Após um recente fiasco nas exportações, que em junho tiveram a maior queda desde a crise de 2009, a China se apressou a facilitar a vida dos varejistas que despacham para fora do país, numa tentativa de ficar menos dependente do comércio tradicional.  Segundo uma pesquisa do site de pagamentos online PayPal, 48% das pessoas no Brasil que fazem compras em sites do exterior recorrem a páginas da China, mais do que os consumidores americanos (39%), australianos (31%) britânicos (23%) e alemães (17%).

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A China de olho no fiel mercado brasileiro quer facilitar as coisas para os sites exportarem. As melhorias se referem a desembaraço aduaneiro e serviços de pagamentos online, mas o Ministério do Comércio já prometeu estímulo fiscal e crédito especial ainda para este ano. Por enquanto, as mudanças só valem para páginas registradas nas cidades de Xangai, Chongqing, Hangzhou, Ningbo e Zhengzho, mas a partir de 1.º outubro entrarão em vigor na China inteira.

Entre as medidas que o governo está tomando para facilitar a exportação via e-commerce está a concessão de empréstimos mais baratos para lojas que vendem online, incentivos para construção de centros de distribuição, emissão mais rápida de fatura para exportação, redução de tarifas, inauguração de um megacentro de distribuição na cidade de Hangzhou, autorização para a cidade de Ningbo construir um centro de distribuição que funcionará a partir de 2014 e será um polo nacional de escoamento. Mais a longo prazo, promete criar uma plataforma nacional de logística e melhorar a estrutura de correios em cidades médias.

Sinceramente acho um pouco estranho esse interesse do governo brasileiro, afinal eles não dão ponto sem nó. Só para se ter uma ideia, os produtos demoram cerca de uma semana para chegar no Brasil, o tempo restante que pode chegar à meses é na burocracia brasileira. Outra coisa, se baixar ainda mais o preço e facilitar as coisas, não prejudicaria o comércio nacional? São perguntas que serão respondidas durante o tempo.

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Fundador e editor chefe da Tekimobile Midia. Além de empreender, trabalhou 20 anos com eletrônica e telecom até que decidiu se dedicar 100% na produção de conteúdo.
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